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Meus Pensamentos

Meus pensamentos ficam de lá para cá, mais parecem lufadas de ar. Me inquietam e na maioria das vezes são inconclusivos. Gosto disso, pois tê-los fechados podem deixá-los cristalizados.
Gosto desta inconsistência de poder estar em constante inquisição comigo mesmo.

Claro, que tenho minhas opiniões e meus princípios muito bem consolidados.
Não é sobre isso que escrevi, mas sim sobre a minha capacidade de estar em constante questionamento sobre os mais diversos assuntos. Até porque a vida é movimento, tem ciclos. E por estar em constante movimento, eu estou diferente a cada dia. Minhas experiências e vivências fazem com que eu mude através do conhecimento e das experiências diárias.

Meu olhar de ontem não é o mesmo de hoje.
Espero que minha maturidade me traga sabedoria.
É disso que falo, ter a consciência que posso melhorar e modificar meus conceitos de acordo com o crescimento.

Poder pensar no meu real tamanho, onde minha pequenez muitas vezes se agiganta. Sem nunca deixar de ser pequena, a grandeza está dentro do meu eu, voltada apenas para meu ego.

Poder divagar sobre meus ”eus” e meus conceitos filosóficos de vida me instiga.
Me dou o direito de todos os dias me encontrar com minhas perguntas e minhas reflexões, isso me torna mais colorida. Não gosto de ser monocromática.

A trajetória precisa de cores, sabores e questionamentos. Independentes se são melhores ou piores.
Necessito deles no meu cotidiano.

Simples assim!

Denise Remor – novembro 2022

Guerra: Tristeza e destruição

Fico pensando qual o propósito de uma guerra?
Venda de armas?
Expansão territorial?
Diferenças culturais ?
Ideologia?
Crenças religiosas?
Posse de antigos territórios?
Economia?
Provocação por colocar o inimigo na vizinhança?
Estas são algumas causas que me vem à cabeça , mas nenhuma delas parece ser boa o suficiente para causar uma guerra.
Os interesses por trás de um conflito nem sempre ficam claros para as populações envolvidas. Triste realidade o povo continuar sendo massa de manobra para delírios de dirigentes insanos.
Já vimos isso na história em várias ocasiões.
A mais significativa foi o delírio da supremacia racial da Alemanha nacional nazista de Adolf Hitler.
Além de outros conflitos que foram alicerçados por razões religiosas, quer motivo pior que matar em nome de Deus?
O mundo está acompanhando estarrecido este empate bélico. A guerra está sendo travada em vários fronts: do território, das informações e econômico entre outros.
Do território, o acompanhamento dos conflitos via televisão e redes sociais. Vemos as pessoas serem mortas ao vivo.
Onde mostram as atrocidades e os crimes contra os civis.
Das informações trazendo através da internet informações em tempo real, e a ação de hackers de vários países atacando a desinformação dentro da Rússia. Acaba sendo uma arma poderosa, pois enfraquece as mentiras.
A econômica através de vários embargos. Como a exclusão da Rússia do sistema Swift e a proibição do uso do espaço aéreo em vários países. A decisão de várias empresas pararem de operar na Rússia ou com a Rússia.
Acredito que este será o gatilho da perda desta guerra.
A oligarquia russa sem dúvida pode arquitetar a queda do Putin por sentir-se prejudicada.
Se isso acontecer indiscutivelmente as razões do conflito cairão por terra.
Está é minha opinião, como escrevi no começo do texto, são especulações sobre o que pode acontecer.
Se isso acontecer, não tenho dúvida teremos outra organização geopolítica no mundo.
Está pode ser uma das muitas alternativas.
Podem ter outras tantas.
O ideal era não termos chegado a este ponto, mas chegamos. Quero imaginar um desfecho que considero o menos pior.
Porque se o Putin sair vitorioso pode abrir espaço para outros megalomaníacos fazerem o mesmo.
Quem sabe você imagine outro…
Não custa pensar sobre tudo isso e na tristeza que está acontecendo.
Violência traz tristeza e destruição.
E os dirigentes das Nações geralmente estão mais preocupados com interesses econômicos e de poder do que com a população.
A guerra na Ucrânia é o ápice desta realidade.
Mas, vivemos outras guerras devastadoras com a do tráfico, da falta de segurança e da pobreza.
Consequência de interesses espúrios dos governantes.
Em que mundo queremos viver?
Podemos pensar e conversar a respeito…

Denise Remor – março 2022

Factfulness – Hans Rosling

Há muito não lia um livro que impactasse tanto no modo de como penso.

Sempre procurei ser isenta em minhas análise para construir um pensamento crítico.

Factfuness me auxiliou a ter avaliações mais equilibradas e mostrou que dados sérios e isentos são grandes aliados.

De como pensar deixando de lado as “emoções”.

Poder avaliar crises trazendo várias alternativas junto com dados consistentes, se traduzem em melhores análises e escolhas.

Entender as decisões como um todo e qual o impacto que geram traz mais segurança e objetividade.

Isso vale para todas as áreas de nossa vida: Profissional, social e política.

E o melhor do livro, mostra como o mundo está melhor.

Para quem se interessar, boa leitura!

A criatividade do brasileiro é algo fantástico

A criatividade do brasileiro é algo fantástico! Ele é craque. Se por ventura estiver com fome com certeza este salgadinho irá me deixar com um humor melhor e mais feliz. Vou conseguir comprá-lo rapidamente porque usarei QR code e o pagamento se dará por PIX.

A tecnologia chegou para inovar como compramos e até mesmo como doamos dinheiro nas esquinas. Porque além de comprar este salgadinho na esquina já me deparei com alguém pedindo dinheiro através de transferência via PIX. O acesso ao sistema bancário está muito mais inclusivo.

Hoje com os bancos digitais praticamente todo cidadão pode ter uma conta em alguma instituição bancária a custo zero.

Em contrapartida, o número de pessoas não registradas no país chega a quase três milhões. Uma disparidade porque para ser cidadão é necessário EXISTIR. Para ter conta bancária, acesso ao SUS, escola precisamos ter primeiramente certidão de nascimento e mais tarde CPF. Somos um número! Pensem no impacto que a falta do registro civil causa, a pessoa não existe para a sociedade.

Como poderemos desenvolver políticas públicas sem estes dados? Onde este indivíduo será enterrado se não existe? Está aí uma pergunta que não sei responder. Talvez busque a resposta no Google.

Na verdade, o que busco é trazer o questionamento: Como um povo que tem criatividade como o brasileiro, que se reinventa constantemente continua vivendo num país com problemas do século passado? Onde não conseguimos romper determinados vícios e avançar para o “eterno” Brasil do futuro? Creio que vale o questionamento de onde estaríamos se nossa cultura não fosse a que temos.

Onde o “tal jeitinho” não estivesse tão entranhado em nossas vísceras. Onde é mais fácil delegar a solução para os políticos. Quem vota nos políticos somos nós. Não podemos verbalizar aquela clássica frase “cada povo tem o governo que merece” porque é o povo que escolhe seus governantes. Pense nisso, vamos entrar num ano eleitoral.

Pense, como suas crenças, seus valores vão impactar neste processo. Em como nossas atitudes podem melhoras a vida dos nossos filhos.

A criatividade, a alegria do brasileiro é bem-vinda e o jeitinho também é?

Mude, se quiser um país melhor!

Pirâmide de Quéops

Considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a Pirâmide de Keops é realmente um grande monumento.

Localizada na Necrópole de Gizé, na região de Haram, a pirâmide é um dos símbolos da idade de Ouro do antigo império, em grande parte por conta da qualidade e do tamanho gigantesco da construção.

É realmente uma Maravilha conhecer esse lugar!

NÃO SOU UMA SÓ

Indiscutivelmente não sou uma só.
Sou a soma de muitas, nesta soma me constituo por inteiro.
Minha essência é una e indivisível, mas os papéis que assumo são múltiplos.
Gosto disso, pois através da multiplicidade preciso lidar com situações diversas.
E na diversidade preciso me adaptar.
Creio que não seja uma prerrogativa minha, mas da maioria das pessoas.
Aprendo a cada dia e com cada papel que assumo. Seja de mãe, empresária, mulher, filha, amiga, companheira entre outras.
É o desafio diário.

Crescer, melhorar e ampliar os horizontes. Sejam espirituais ou materiais.
A soma de muitas em uma Denise!

Todos Homo sapiens

Quando a imagem traduz nosso mundo. Somos iguais, mas diferentes. Olhamos para frente, sem esquecer nossas culturas. Resumindo somos uma comunidade mundial com muitas diferenças, mas essencialmente e geneticamente similares. Todos Homo sapiens.

Essa imagem é exibida no Aeroporto Internacional Hamad em Doha com curadoria em parceria com os Museus do Qatar.

A Jornada

Em minha viagem ao Egito o que me impressionou além da grandeza doEm minha viagem ao Egito muitas coisas me impressionaram. Mas o que muito me chamou atenção foi a grandeza dos monumentos e de como a morte era vista. Vida é só início de uma jornada.


Apenas uma nova jornada, como uma viagem que pode ser tranquila e repleta de boas surpresas deste que seu coração esteja leve como a pena. Ou ainda atribulada se o coração não for tão leve. Tudo é uma questão de escolhas, de como vivemos. E este viver acaba refletindo na jornada espiritual. Nada que outras religiões ou seitas atuais não professem. Todos temos consciência que nossas escolhas refletem os próximos passos, tanto na vida material como espiritual.


Voltando ao Egito, a comparação da natureza com a vida é de uma beleza singela.
O nascer do sol, representa o começo da jornada e o por do sol, a velhice, a morte. O chacal, era a representação do juízo final na figura do Deus Anúbis e o por do sol. Como o Deus Ra, na figura do escaravelho representa o nascer do sol. A poésia da vida e da morte está representada pelo círculo como sendo a trajetória a ser percorrida, dentro do círculo temos o escaravelho e o deus com cabeça de chacal.

Simples, poético e muito mais leve que hoje. A morte se põe para nascer logo ali.


São apenas espaços no tempo em que vivemos em dimensões diferentes, o sol nasce no oriente e se põe no ocidente. Tanto que todas as tumbas e pirâmides estão no lado ocidental do Nilo. Busco uma jornada leve como a pena para que meu círculo se feche leve e tranquilo. Onde o Sol nasça e se ponha sempre tranquilo e belo.

Incidente em Antares

De forma ousada e corajosa, Érico Veríssimo faz uma crítica social e política poderosa em Incidente em Antares.

Uma verdedeira sátira política em plena ditadura militar. Lançado em 1971, o livro que completou 50 anos, aborda temas como corrupção, tortura e traz duras críticas à ditadura civil-militar, regime político da época.

Esta obra me conecta com minhas raízes e me leva a sonhar e me emocionar. Incidente em Antares traz o fantástico e o exótico para sua escrita .