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Projeção 2024 para o Mercado Duas Rodas

Em 2023, a produção de motos atingiu uma marca impressionante de 1.573.221 unidades, representando um aumento de 11,3% em relação ao ano anterior. Esse feito excepcional ultrapassou as expectativas estabelecidas pela Abraciclo, que previa a produção de 1.560.000 motos. Esse marco histórico reflete o melhor resultado anual alcançado pela indústria em uma década, destacando a resiliência e o crescimento contínuo do mercado. 

É importante observar que os números apresentados pela Abraciclo consideram apenas os resultados das marcas associadas localizadas no Polo Industrial de Manaus. Marcas não instaladas lá, como a Shineray, não estão incluídas nesses dados. 

Mas as perspectivas para 2024 são animadoras, com a Abraciclo estimando a produção de 1.690.000 motocicletas no Brasil. Se essa previsão se concretizar, será o melhor resultado da indústria de motocicletas em 12 anos.  

Diante desse cenário promissor, a Magnetron Motos está entusiasmada com os números apresentados e enxerga essa expansão como uma oportunidade estratégica. Nosso compromisso é continuar oferecendo peças elétricas e mecânicas da mais alta qualidade, atendendo à crescente demanda dos motociclistas brasileiros.  

Além disso, estamos implementando iniciativas inovadoras para aproveitar ainda mais esse crescimento de mercado. Ao unir-se a nós nessa emocionante jornada sobre duas rodas, os clientes podem confiar que a Magnetron Motos permanece na vanguarda da inovação e excelência. Estamos comprometidos em impulsionar não apenas a nossa marca, mas também a satisfação e confiança dos motociclistas, solidificando nossa posição como líderes no mercado de reposição de peças. 

Ser mulher, mãe e profissional: Desafios e Conquistas no Caminho da Equidade

Uma das perguntas que constantemente faço é: Como é ser mulher, mãe e profissional?

Primeiro, nasci mulher, então este é o meu sexo. Não escolhi. Assim como todas que nasceram com o sexo feminino. Algumas mais tarde podem até ter optado por uma mudança de gênero, mas sexualmente continuam mulheres, a menos que tenham optado pela mudança disso.

Ser mulher em nossa sociedade até pouco tempo atrás era ser submissa, não ter direito de expressão e nem de cidadania (conquistamos o direito de votar apenas em 1932). Tudo começou a mudar com a Grande Guerra, pois as mulheres precisaram suprir o mercado de trabalho enquanto os homens estavam no front. A partir daí, começamos a lutar por mais direitos, mas ainda há diferença de salários e discriminação. As mulheres ocupam apenas 37% dos postos de liderança nas empresas ao redor do mundo (dados de 2022 – INSPER). Isso demonstra que ainda temos muito a conquistar. Precisamos reconhecer que avançamos e conquistamos muitos direitos. Ainda não estamos onde deveríamos, mas progredimos. Isso deve servir para nos estimular a seguir em frente.

Optamos por ser mães e a maternidade muitas vezes afeta nossas carreiras, pois precisamos nos dedicar aos filhos. Em um país onde a educação não é prioritária e há falta de creches, a opção pela maternidade, quando não se tem uma rede de apoio, se torna complicada. Isso leva algumas mulheres a não terem filhos ou não priorizarem suas carreiras.

Ser mulher e profissional também não é fácil, porque muitas vezes precisamos provar que somos muito mais qualificadas que os homens. Alguns ainda acreditam que as mulheres são mais sensíveis e emocionalmente mais difíceis de lidar do que os homens. Na verdade, não somos! Fazemos parte da mesma raça que o homem. Temos diferenças físicas, mas não intelectuais. E hoje, convenhamos, trabalhamos de igual para igual. Precisamos sim, nos qualificar para estarmos cada vez mais preparadas para o mercado de trabalho.

Um dado interessante que fará a diferença é que hoje apenas 18% dos homens brasileiros entre 25 e 34 anos têm curso superior, enquanto esse percentual sobe para 25% entre as mulheres na mesma faixa etária, as médias mundiais da OCDE são de 38% para os homens e 51% para as mulheres, dados de 2018 da BBC. Estamos nos qualificando mais, e em algum momento a disparidade salarial deve acabar, pois hoje convivemos com essa discrepância, as mulheres ganhavam em média 75% a menos que os homens entre 2012 e 2016 (IBGE).

E como conciliar tudo isso? Primeiro, ao escolher um parceiro, leve em consideração essas questões. Procure alguém que não seja machista, que respeite seu crescimento e que ajude. Criar filhos é uma tarefa a ser dividida, alinhem suas perspectivas. E não se esqueça de educar bem seus filhos, fazendo com que eles participem das tarefas caseiras, parece algo tão sem significado, mas isso faz uma grande diferença.

E conciliar estes desafios todos, tai algo que conseguimos fazer bem. Administramos bem nossas jornadas, não é fácil mais somos craques em cuidar dos filhos, da casa e da nossa vida profissional. Claro que tem um preço, mas de alguma forma conseguimos arrumar um tempo para nós mesmas, fazer algo que nos dá prazer ajuda.

Então procure algo que você goste, ler, assistir um filme, passear, ir para academia, algo que te dá prazer porque precisamos manter nossa individualidade e buscar equilíbrio para continuarmos sendo estas mulheres maravilhosas e nunca perca de vista que a luta continua por mais espaço e por mais direitos.

Foto: Denise Remor e seus dois filhos. A esquerda Victor Branco e a Direita João Branco

Expansão do mercado das Motos elétricas

O mercado das motocicletas elétricas continua se expandindo e criando ainda mais força em nosso país. Em 2021 foram vendidas no Brasil 1.622 unidades, de acordo com os dados da Abraciclo. Já em 2022 esse número mais que triplicou, segundo o balanço geral da Fenabrave, foram emplacadas mais de 7.200 motocicletas elétricas.

A expansão desse mercado também se reflete na chegada de novas montadoras ao Brasil, a última a confirmar sua vinda é a empresa Boram Electric Motors, que vai produzir suas motos elétricas na Zona franca de Manaus.

A inauguração da fábrica está prevista para julho deste ano, com foco em produzir em sua primeira leva mais de 300 unidades. Hoje a marca conta com cinco modelos em seu portfólio. Seus valores estão entre R$14.750,00 e R$19.900,00.

No entanto, as motos elétricas ainda não são muito comuns nas ruas brasileiras e ainda existem alguns desafios que precisam ser superados para que as motos elétricas ganhem mais popularidade no país.

Uma dessas barreiras é a falta de conhecimento e de mão de obra especializada na manutenção desses veículos. Como as motos elétricas têm um sistema de funcionamento diferente das motos a combustão, é necessário um treinamento específico para os profissionais.

Para isso, a Magnetron Cursos em parceria com a WRacing Moto School desenvolveu o primeiro Curso Avançado de Moto Elétrica, totalmente online.

Aprenda tudo sobre motocicletas 100% elétricas

Neste curso que é voltado para mecânicos e profissionais que desejam se especializar em manutenção de motos elétricas, sendo abordados conceitos básicos da eletricidade até a manutenção avançada do sistema elétrico da moto.

O curso é ministrado pelo instrutor Rodrigo Wildner, um professor altamente qualificado e que utiliza metodologias modernas e inovadoras, que garantem a excelência na formação dos profissionais.

Investir na qualificação dos profissionais é fundamental para o desenvolvimento do mercado de motos elétricas no Brasil. Com mais profissionais capacitados na área de manutenção, os proprietários de motos elétricas terão mais segurança e confiança na hora de adquirir um veículo desse tipo. Além disso, a capacitação dos profissionais é essencial para o crescimento da indústria de motos elétricas, que pode gerar empregos e desenvolvimento econômico para o país.

Na sua região já circulam muitos veículos elétricos? Qual sua opinião sobre esse mercado?

Para conhecer mais sobre o curso, acesse a página oficial da Magnetron Cursos.

O que uma árvore plantada num parque pode nos ensinar sobre estratégia?

Me chama atenção nesta foto como ela mostra um planejamento estratégico de longo prazo, preste atenção na árvore plantada nesta praça e nos seus anéis em volta:

Memorial dos Veteranos da Guerra da Coréia está localizado no West Potomac Park de Washington, D.C

O primeiro dá uma folga para ela desenvolver e ganhar estrutura e quando ela estiver chegada ao tamanho do primeiro anel basta retirá-lo, então se ganha espaço para que se desenvolva por mais alguns anos. Isso chama visão a longo prazo.

Um país que tem este cuidado ao plantar suas árvores, imagino que deve ter com a construção e as estratégias para se manter como líder global.
Não quero entrar no mérito se as políticas americanas são as melhores ou não.
Quero registar que eles pensam a longo prazo e isso traz uma vantagem competitiva.
Olhar para o futuro imaginando onde se quer chegar facilita a estratégia. Seja ela de um país, de uma empresa ou mesmo na vida pessoal.


Planejamento sempre nos ajuda a sermos mais assertivos, olhar em volta e tirar lições destes encontros, muitas vezes inusitados, nos fazem ter repertório e encontrar soluções muito mais facilmente. Importante sempre olharmos através do ordinário para ver além do óbvio, procurar entender o sentido dos detalhes pois eles podem nos ensinar a ampliar os horizontes.


Sempre estou observando e buscando o porquê das coisas. Este exercício de perguntar a maioria das vezes me traz repostas interessantes que vão mais longe do óbvio.
Se é possível planejar o crescimento das árvores em um parque onde elas irão continuar lindas sem quebrar as calçadas, poderemos controlar outras situações com planejamento.

Ser Presidente

Lembro de ter recebido a visita de uma pessoa que veio conversar e me convencer de participar de um grupo de Presidentes e CEOs.

E o argumento foi a solidão do cargo. As dificuldades e os desafios das tomadas de decisões.

Meu primeiro pensamento foi : “eu não sinto nada disso, não me sinto só e nem tenho este peso sobre minhas costas.”

Apesar disso acabei integrando aquele grupo por um período, onde aprendi bastante na troca com meus pares.

Voltando ao ponto da solidão e do peso das decisões, lógico que existem.

Uma decisão equivocada pode gerar perdas. E quem já não tomou uma? todos nós!

Lembro da contratação de um diretor superintendente contratado com todas os requisitos que acabou não trazendo o resultado que esperávamos. Foi necessário mudar. E até corrigir algumas decisões equivocadas tomadas por ele foram meses de trabalho.

O necessário é saber reconhecer e mudar o curso. É importante errar e ter a humildade de reconhecer os erros e equívocos. Ter a consciência de não saber tudo.

Minimizamos os riscos de decisões equivocadas através das ferramentas de gestão. Ouvindo o conselho de administração quando existe, os demais gestores. Controlando os resultados. A implantação do planejamento estratégico anual e uma linha de visão  longa entre outros instrumentos nos trazem tranquilidade e nos auxiliam nos rumos a serem trilhados.

Mesmo assim tomamos decisões diariamente que impactam na longevidade das empresas.

Tenho convicção do meu papel como presidente, e, uso o cargo sempre visando o melhor para a companhia.

Nunca tive a pretensão de ser a possuidora ou detentora de todo conhecimento de estar sempre certa.

Procuro dar o melhor. Para isso escuto, avalio e insiro a situação dentro dos objetivos da empresa. Fica mais fácil quando temos os processos bem estabelecidos e as metas claras.

Não sou inflexível, tenho maturidade de entender os meus erros e acertos e aprender com eles.

Gosto do processo decisório, encaro como um desafio e nunca com peso.

A qualificação, curiosidade, repertório e clareza são ferramentas que me auxiliam nas tomadas de decisões sempre alicerçadas no melhor para a companhia.

O Novo Hoje

Resiliência, inteligência emocional e agressividade tudo junto e misturado para podermos encarar este “novo normal”. Apesar de não gostar do termo é o que melhor define este momento volátil, incerto, complexo e ambíguo.

Estamos lidando com diversas incertezas ao mesmo tempo e com uma pandemia que nos pegou desprevenidos. Pois bem, ela surgiu e está aí nos fazendo tomar decisões que em tempos “normais” provavelmente não tomaríamos. Fomos agressivos e nos adaptamos a uma nova forma de trabalho e de vida, além de nos adequar a uma nova infraestrutura física e mental. Toda nossa inteligência emocional está sendo necessária para traçar um novo planejamento estratégico mesmo com muitas incertezas pelo caminho.

O amparo, apoio e a parceria entre os colaboradores, clientes e fornecedores estão sendo fundamentais e a transparência, comunicação e o foco estão fazendo a diferença. Agora, mais do que nunca, precisamos ser resilientes para superar este momento passageiro. É hora de juntar tudo isso e seguirmos em frente. O esforço está sendo enorme, mas com planejamento e atitude estamos atravessando este período positivamente.