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Minhas Leituras em 2022

Em 2022 realizei a leitura de 24 livros, uma estatística razoável para as 52 semanas de 2022. Uma média de de 2,166 livros por mês, a média de leitura por habitante no Brasil ao ano é de 4,96 (Instituto Pró-Livro). Estou bem acima desta marca. Creio porque gosto de viajar!

Mas o quero contar, é que nestes 24 livros vivi momentos inesquecíveis. Viajei por lugares incríveis através dos livros. Além de formular questões diferentes do meu dia a dia. Reli As Brumas de Avalon que tinha lido da adolescência e não me decepcionei. A magia e o encantamento continuaram e me levaram aos mundos encantados e as história do Rei Artur.

Viajei pelos países árabes com as histórias das mulheres oprimidas e sem vozes. Mergulhei na segunda guerra mundial, hora na resistência, hora na pele dos judeus e na loucura dos tiramos Hither e Stálin.

Passei por Recife e pelo sertão pernambucano na saga de duas irmãs. Amei o suspense de Ken Follett sobre o terceiro gêmeo, li numa sentada.

Minha cabeça se questionou, se debateu com Allan de Botton, onde encontrei respostas para muitas questões que me fizeram voar, aterrissar e processar conceitos vistos por ângulos diferentes. E a China que me fascina e eu tenho uma relação emocional, voltei a visitá-la pelo olhos de Jung Chang com as Três Irmãs, mulheres que construíram a história.

Andei pela África na doçura dos sentimentos e no relato de uma escrava brasileira, que também me trouxe a história brasileira sobre outros ângulos. Decifrei o sentimento de perda de um marido apaixonada por sua mulher depois de mais de 50 anos de casados.

Senti os sabores da Itália na visão de uma mulher deprimida que foi a Florença a procura da sua cura e encontrei a Carla Madeira com sua escrita densa e crua da realidade que me fez ler seus livros de um só fôlego.

Resumindo, meus amigos de 2022 deixaram saudade, aprendizado e a vontade de buscar sempre algo novo, diferente e instigante. Ler me transporta, traz repertório, conversas inusitadas, sentimentos de todas as espécies: Amor, raiva, indignação, tristeza, melancolia e outros.

Mas um livro nunca passa em branco, todos sempre acrescentam algo e sem dúvida todos foram ótimas companhias.

Confira os títulos que me acompanharam em 2022

  • Princesa mais lágrimas para chorar – Jean Sasson
  • Coração das Trevas – Joseph Conrad
  • O terceiro gêmeo – Ken Follett
  • Entre Irmãs – Frances de Pontes Peebles
  • Religião para ateus – Allan de Botton
  • O menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo – Charles Mackesy
  • As garotas Madalenas – V.S. Alexander
  •  Factfulness – Hans Rosling
  • A Traidora de Hitler – V.S.Alexander
  • O Poder do Hábito – Charles Duhigg
  • Três Irmãs – Jung Chang
  • Açúcar Queimado – Avni Doshi
  • Morte no Internato – Lucinda Riley
  • Hitler e Stálin – Laurence Rees
  • As Mulheres do Dia D – Sarah Rose
  • Tudo é Rio – Carla Madeira
  • Véspera – Carla Madeira
  • Bella Figura – Karin Mohammadi
  • As Brumas de Avalon – A Senhora da Mágia – Marion Zimmer Bradley
  • As Brumas de Avalon – A Grande Rainha – Marion Zimmer Bradley
  • As Brunas de Avalon – O Gamo Rei – Marion Zimmer Bradley
  • As Brumas de Avalon – O Prisioneiro da Árvore – Marion Zimmer Bradley
  • Uma questão de vida e Morte – Irvin Yalon
  • Um defeito de Cor – Ana Maria Gonçalves

E assim li 8.345 páginas

E vou continuar com minhas estáticas, comecei a fazê-las por sugestão do meu filho mais velho Victor Branco. E gostei disso, colocar em números minhas experiências literárias.

E que 2023 me aguarde, já tenho alguns na fila.

Ler também nos leva a viajar. Boa viagem a todos neste ano

Denise Remor – janeiro 2023

Factfulness – Hans Rosling

Há muito não lia um livro que impactasse tanto no modo de como penso.

Sempre procurei ser isenta em minhas análise para construir um pensamento crítico.

Factfuness me auxiliou a ter avaliações mais equilibradas e mostrou que dados sérios e isentos são grandes aliados.

De como pensar deixando de lado as “emoções”.

Poder avaliar crises trazendo várias alternativas junto com dados consistentes, se traduzem em melhores análises e escolhas.

Entender as decisões como um todo e qual o impacto que geram traz mais segurança e objetividade.

Isso vale para todas as áreas de nossa vida: Profissional, social e política.

E o melhor do livro, mostra como o mundo está melhor.

Para quem se interessar, boa leitura!

Incidente em Antares

De forma ousada e corajosa, Érico Veríssimo faz uma crítica social e política poderosa em Incidente em Antares.

Uma verdedeira sátira política em plena ditadura militar. Lançado em 1971, o livro que completou 50 anos, aborda temas como corrupção, tortura e traz duras críticas à ditadura civil-militar, regime político da época.

Esta obra me conecta com minhas raízes e me leva a sonhar e me emocionar. Incidente em Antares traz o fantástico e o exótico para sua escrita .