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O Jogo das Mulheres

E novamente estamos em clima de Copa do Mundo. Isso mesmo, no último dia 20 de Julho começou a Copa do Mundo Feminina de 2023, sediada na Austrália e na Nova Zelândia. Esse é um grande momento para que o futebol feminino

o ganhe palco, holofote, álbum de figurinhas e o mais importante: visibilidade. O futebol feminino tem crescido em popularidade e relevância em todo o mundo, e eventos esportivos como a Copa do Mundo são momentos cruciais para destacar o talento e a dedicação das atletas.

Em meio a tantas discussões sobre empoderamento, igualdade e representatividade, se destacou uma empresa que abraçou com maestria essa onda do futebol feminino. A empresa de telecomunicações Orange, que, em uma tentativa de provar que o futebol com mulheres pode oferecer o mesmo nível de emoção, idealizou um vídeo utilizando efeitos visuais (VFX) para desafiar a percepção do público.

Les actions folles de l’équipe de France qu’on a tous oubliées

Essa abordagem inovadora trouxe à tona o papel essencial da tecnologia, especialmente da Inteligência Artificial (IA), na indústria do entretenimento esportivo. Os efeitos visuais (VFX) permitiram criar momentos espetaculares que ultrapassaram os limites da realidade, despertando emoções e curiosidade no público.

Na ação publicitária, a empresa apresenta jogadas perfeitamente executadas, com direito a cabeçada, mergulho e cobranças de falta. Dentre os protagonistas das cenas, estão os jogadores Mbappé e Antoine Griezmann da seleção francesa de futebol masculino.

No entanto, a reviravolta ocorre quando uma mensagem sugere que não foram eles que o público acabou de ver, mas sim as jogadoras da seleção feminina, Les Bleues. Essa surpresa impactante só foi possível graças ao uso inteligente dos efeitos visuais, que substituíram as atletas reais por trás das jogadas.

O vídeo não apenas desafiou a percepção dos espectadores, mas também ressaltou o papel da tecnologia na criação de experiências envolventes para o público. Essa abordagem criativa não apenas promoveu o futebol feminino, mas também destacou como a tecnologia pode ser uma aliada poderosa na luta pela igualdade de gênero e visibilidade das mulheres no esporte.

Além do aspecto visual, a campanha carrega um importante valor simbólico: um lembrete oportuno da importância de dar destaque ao esporte feminino e valorizar as mulheres no mundo esportivo. Futuras campanhas com mulheres atletas pode ser um passo importante para aumentar a conscientização e o interesse no futebol feminino.

Essa interseção entre tecnologia, igualdade de gênero e esporte reforça como o progresso está intimamente relacionado à inovação e à utilização inteligente das ferramentas disponíveis. A campanha da empresa Orange é uma prova concreta de como a tecnologia pode ser um catalisador para uma mudança positiva, incentivando o avanço do futebol feminino.

Ser mulher, mãe e profissional: Desafios e Conquistas no Caminho da Equidade

Uma das perguntas que constantemente faço é: Como é ser mulher, mãe e profissional?

Primeiro, nasci mulher, então este é o meu sexo. Não escolhi. Assim como todas que nasceram com o sexo feminino. Algumas mais tarde podem até ter optado por uma mudança de gênero, mas sexualmente continuam mulheres, a menos que tenham optado pela mudança disso.

Ser mulher em nossa sociedade até pouco tempo atrás era ser submissa, não ter direito de expressão e nem de cidadania (conquistamos o direito de votar apenas em 1932). Tudo começou a mudar com a Grande Guerra, pois as mulheres precisaram suprir o mercado de trabalho enquanto os homens estavam no front. A partir daí, começamos a lutar por mais direitos, mas ainda há diferença de salários e discriminação. As mulheres ocupam apenas 37% dos postos de liderança nas empresas ao redor do mundo (dados de 2022 – INSPER). Isso demonstra que ainda temos muito a conquistar. Precisamos reconhecer que avançamos e conquistamos muitos direitos. Ainda não estamos onde deveríamos, mas progredimos. Isso deve servir para nos estimular a seguir em frente.

Optamos por ser mães e a maternidade muitas vezes afeta nossas carreiras, pois precisamos nos dedicar aos filhos. Em um país onde a educação não é prioritária e há falta de creches, a opção pela maternidade, quando não se tem uma rede de apoio, se torna complicada. Isso leva algumas mulheres a não terem filhos ou não priorizarem suas carreiras.

Ser mulher e profissional também não é fácil, porque muitas vezes precisamos provar que somos muito mais qualificadas que os homens. Alguns ainda acreditam que as mulheres são mais sensíveis e emocionalmente mais difíceis de lidar do que os homens. Na verdade, não somos! Fazemos parte da mesma raça que o homem. Temos diferenças físicas, mas não intelectuais. E hoje, convenhamos, trabalhamos de igual para igual. Precisamos sim, nos qualificar para estarmos cada vez mais preparadas para o mercado de trabalho.

Um dado interessante que fará a diferença é que hoje apenas 18% dos homens brasileiros entre 25 e 34 anos têm curso superior, enquanto esse percentual sobe para 25% entre as mulheres na mesma faixa etária, as médias mundiais da OCDE são de 38% para os homens e 51% para as mulheres, dados de 2018 da BBC. Estamos nos qualificando mais, e em algum momento a disparidade salarial deve acabar, pois hoje convivemos com essa discrepância, as mulheres ganhavam em média 75% a menos que os homens entre 2012 e 2016 (IBGE).

E como conciliar tudo isso? Primeiro, ao escolher um parceiro, leve em consideração essas questões. Procure alguém que não seja machista, que respeite seu crescimento e que ajude. Criar filhos é uma tarefa a ser dividida, alinhem suas perspectivas. E não se esqueça de educar bem seus filhos, fazendo com que eles participem das tarefas caseiras, parece algo tão sem significado, mas isso faz uma grande diferença.

E conciliar estes desafios todos, tai algo que conseguimos fazer bem. Administramos bem nossas jornadas, não é fácil mais somos craques em cuidar dos filhos, da casa e da nossa vida profissional. Claro que tem um preço, mas de alguma forma conseguimos arrumar um tempo para nós mesmas, fazer algo que nos dá prazer ajuda.

Então procure algo que você goste, ler, assistir um filme, passear, ir para academia, algo que te dá prazer porque precisamos manter nossa individualidade e buscar equilíbrio para continuarmos sendo estas mulheres maravilhosas e nunca perca de vista que a luta continua por mais espaço e por mais direitos.

Foto: Denise Remor e seus dois filhos. A esquerda Victor Branco e a Direita João Branco

O fascinante universo da Inteligência Artificial

Para os curiosos no assunto sobre Inteligência Artificial, eu tenho uma recomendação de leitura: o livro KA-LE-FU!

Kai-Fu Lee é um especialista em Inteligência Artificial (IA) e em seu livro “AI Superpowers: China, Silicon Valley, and the New World Order”, ele discute as implicações da IA e seu impacto na economia e na sociedade em geral.

Em sua obra, Lee argumenta que a IA está se tornando cada vez mais poderosa e capaz de substituir muitos trabalhos humanos, o que levará a mudanças significativas na força de trabalho e na economia global. Ele observa que a China e o Vale do Silício estão liderando a corrida para desenvolver a IA, com a China emergindo como uma forte concorrente no campo.

Lee também discute as implicações éticas da IA incluindo questões como privacidade, segurança e responsabilidade, bem como a necessidade de desenvolver uma abordagem equilibrada para o uso da IA que leve em consideração as preocupações humanas.

Em resumo, a obra de Kai-Fu Lee é uma reflexão sobre o futuro atual da IA, seus benefícios e desafios, bem como uma discussão sobre como a tecnologia está mudando o mundo e como devemos nos adaptar a essas mudanças.

Se você quer entender melhor como a Inteligência Artificial está mudando o mundo, explore este fascinante universo! 

Qual é a necessidade do homem de se socializar?

Estes dias me deparei com a seguinte matéria: Empresa anuncia nova rodada de demissões e corta 10 mil funcionários.  A partir disso fiquei “maquinando” em meus pensamentos o motivo pelo qual se demite essa quantidade de pessoas, sem estar fechando ou mudando a empresa de local. Segundo o Correio Brasiliense, apenas este ano, as “big techs” já demitiram mais de 40 mil pessoas. Procurei algumas das razões e as que apareceram foram: Reestruturação, enxugamento e corte de gastos.

A pandemia do COVID – 19 nos trouxe compulsoriamente o mundo on-line, as empresas contrataram muito para atender essa alta demanda. E hoje o mercado está voltando para o trabalho presencial, aderimos algumas soluções digitais que vieram com essa fase, por um outro lado voltamos a nos conectar e a conviver em comunidade.

Escrevo isso para trazer o questionamento: Qual é a necessidade do homem de se socializar? O mundo digital onde nos falamos sem nos conhecermos, sem nos olharmos, onde o gestual muitas vezes não traduz a nossa linguagem corporal. No digital as relações são muito mais distantes, perdemos aquilo que nos transformou em “homo sapiens” o poder da fala, o poder de contar e dividir histórias.

Apesar da evolução do homem ao longo dos séculos, ainda buscamos segurança e rotina. Quando encontramos um lugar amigável, saudável e com perspectivas de crescimento para trabalhar, acredito que o desejo das pessoas é de querem ficar e criar raízes neste ambiente.

Claro, somos diferentes e alguns almejam novas perspectivas. Isso sempre fez parte da história. Mas também somos uma mídia que tem os mesmos anseios.

Ao longo de nossa história fizemos muitas escolhas e nem sempre foram as melhores.

Um grande exemplo é a revolução agrícola, que nos trouxe a desnutrição e várias doenças.

Antes o ser humano se alimentava exclusivamente daquele alimento que plantava, tínhamos uma dieta mais rica e com alimentos que supriam as necessidades de vitaminas. Prevenindo as mais diversas doenças. Precisamos entender melhor o que queremos e como estas escolhas irão impactar em nossas vidas e sociedade.

Sou a favor do caminho do equilíbrio e do bom senso. Escolhas erradas nos levaram a escravizarmos nossos iguais, simplesmente por terem características físicas diferentes, sendo que biologicamente somos iguais! Hoje olhamos para trás e temos consciência destes erros.

Quando as pessoas virão apenas meio para força produtiva, isso preocupa!

Quando contratamos um batalhão de gente e sabemos que aquelas pessoas possuem prazo de validade dentro da companhia porque isso representa uma “tração” momentânea no negócio, me preocupo.

E volto ao ponto do homo sapiens, acredito que todos buscam por segurança e bem-estar.

É justo estes contratados não saberem do risco de serem demitidos? Se souberem, e aceitarem as relações ficam bem mais claras!

Mas deixo a seguinte pergunta: Por ser um setor relativamente novo. Essas Big Techs podem fazer algo que as empresas tradicionais nunca fariam sem um ótimo motivo?

Minhas Leituras em 2022

Em 2022 realizei a leitura de 24 livros, uma estatística razoável para as 52 semanas de 2022. Uma média de de 2,166 livros por mês, a média de leitura por habitante no Brasil ao ano é de 4,96 (Instituto Pró-Livro). Estou bem acima desta marca. Creio porque gosto de viajar!

Mas o quero contar, é que nestes 24 livros vivi momentos inesquecíveis. Viajei por lugares incríveis através dos livros. Além de formular questões diferentes do meu dia a dia. Reli As Brumas de Avalon que tinha lido da adolescência e não me decepcionei. A magia e o encantamento continuaram e me levaram aos mundos encantados e as história do Rei Artur.

Viajei pelos países árabes com as histórias das mulheres oprimidas e sem vozes. Mergulhei na segunda guerra mundial, hora na resistência, hora na pele dos judeus e na loucura dos tiramos Hither e Stálin.

Passei por Recife e pelo sertão pernambucano na saga de duas irmãs. Amei o suspense de Ken Follett sobre o terceiro gêmeo, li numa sentada.

Minha cabeça se questionou, se debateu com Allan de Botton, onde encontrei respostas para muitas questões que me fizeram voar, aterrissar e processar conceitos vistos por ângulos diferentes. E a China que me fascina e eu tenho uma relação emocional, voltei a visitá-la pelo olhos de Jung Chang com as Três Irmãs, mulheres que construíram a história.

Andei pela África na doçura dos sentimentos e no relato de uma escrava brasileira, que também me trouxe a história brasileira sobre outros ângulos. Decifrei o sentimento de perda de um marido apaixonada por sua mulher depois de mais de 50 anos de casados.

Senti os sabores da Itália na visão de uma mulher deprimida que foi a Florença a procura da sua cura e encontrei a Carla Madeira com sua escrita densa e crua da realidade que me fez ler seus livros de um só fôlego.

Resumindo, meus amigos de 2022 deixaram saudade, aprendizado e a vontade de buscar sempre algo novo, diferente e instigante. Ler me transporta, traz repertório, conversas inusitadas, sentimentos de todas as espécies: Amor, raiva, indignação, tristeza, melancolia e outros.

Mas um livro nunca passa em branco, todos sempre acrescentam algo e sem dúvida todos foram ótimas companhias.

Confira os títulos que me acompanharam em 2022

  • Princesa mais lágrimas para chorar – Jean Sasson
  • Coração das Trevas – Joseph Conrad
  • O terceiro gêmeo – Ken Follett
  • Entre Irmãs – Frances de Pontes Peebles
  • Religião para ateus – Allan de Botton
  • O menino, a Toupeira, a Raposa e o Cavalo – Charles Mackesy
  • As garotas Madalenas – V.S. Alexander
  •  Factfulness – Hans Rosling
  • A Traidora de Hitler – V.S.Alexander
  • O Poder do Hábito – Charles Duhigg
  • Três Irmãs – Jung Chang
  • Açúcar Queimado – Avni Doshi
  • Morte no Internato – Lucinda Riley
  • Hitler e Stálin – Laurence Rees
  • As Mulheres do Dia D – Sarah Rose
  • Tudo é Rio – Carla Madeira
  • Véspera – Carla Madeira
  • Bella Figura – Karin Mohammadi
  • As Brumas de Avalon – A Senhora da Mágia – Marion Zimmer Bradley
  • As Brumas de Avalon – A Grande Rainha – Marion Zimmer Bradley
  • As Brunas de Avalon – O Gamo Rei – Marion Zimmer Bradley
  • As Brumas de Avalon – O Prisioneiro da Árvore – Marion Zimmer Bradley
  • Uma questão de vida e Morte – Irvin Yalon
  • Um defeito de Cor – Ana Maria Gonçalves

E assim li 8.345 páginas

E vou continuar com minhas estáticas, comecei a fazê-las por sugestão do meu filho mais velho Victor Branco. E gostei disso, colocar em números minhas experiências literárias.

E que 2023 me aguarde, já tenho alguns na fila.

Ler também nos leva a viajar. Boa viagem a todos neste ano

Denise Remor – janeiro 2023

O que uma árvore plantada num parque pode nos ensinar sobre estratégia?

Me chama atenção nesta foto como ela mostra um planejamento estratégico de longo prazo, preste atenção na árvore plantada nesta praça e nos seus anéis em volta:

Memorial dos Veteranos da Guerra da Coréia está localizado no West Potomac Park de Washington, D.C

O primeiro dá uma folga para ela desenvolver e ganhar estrutura e quando ela estiver chegada ao tamanho do primeiro anel basta retirá-lo, então se ganha espaço para que se desenvolva por mais alguns anos. Isso chama visão a longo prazo.

Um país que tem este cuidado ao plantar suas árvores, imagino que deve ter com a construção e as estratégias para se manter como líder global.
Não quero entrar no mérito se as políticas americanas são as melhores ou não.
Quero registar que eles pensam a longo prazo e isso traz uma vantagem competitiva.
Olhar para o futuro imaginando onde se quer chegar facilita a estratégia. Seja ela de um país, de uma empresa ou mesmo na vida pessoal.


Planejamento sempre nos ajuda a sermos mais assertivos, olhar em volta e tirar lições destes encontros, muitas vezes inusitados, nos fazem ter repertório e encontrar soluções muito mais facilmente. Importante sempre olharmos através do ordinário para ver além do óbvio, procurar entender o sentido dos detalhes pois eles podem nos ensinar a ampliar os horizontes.


Sempre estou observando e buscando o porquê das coisas. Este exercício de perguntar a maioria das vezes me traz repostas interessantes que vão mais longe do óbvio.
Se é possível planejar o crescimento das árvores em um parque onde elas irão continuar lindas sem quebrar as calçadas, poderemos controlar outras situações com planejamento.

Abertura da Exposição “CADÊNCIA” de Jean Araújo

Tive a honra e felicidade de visitar a Exposição “Cadência” do artista Jean Araújo.

Suas obras têm um efeito de tridimensionalidade através do uso de cores que ele próprio produz e aplica sobre papel cartão, que a seguir recorta em pequenos círculos. Estes círculos, de enorme variação de cores, são aplicados sobre uma estrutura de pregos colocados sobre madeira em diferentes profundidades.

Desta forma, o artista cria uma impressão de planos em degrade; mas ao nos aproximarmos, temos a sensação de tridimensionalidade e percebemos um efeito óptico que atrai e encanta.

A exposição permanecerá até 10 de dezembro.
Endereço: Av. Batel, 1750 lojas 07, 08, 10 e 12
Galeria Zilda Fraletti – Design Center Curitiba – PR – Brasil

Factfulness – Hans Rosling

Há muito não lia um livro que impactasse tanto no modo de como penso.

Sempre procurei ser isenta em minhas análise para construir um pensamento crítico.

Factfuness me auxiliou a ter avaliações mais equilibradas e mostrou que dados sérios e isentos são grandes aliados.

De como pensar deixando de lado as “emoções”.

Poder avaliar crises trazendo várias alternativas junto com dados consistentes, se traduzem em melhores análises e escolhas.

Entender as decisões como um todo e qual o impacto que geram traz mais segurança e objetividade.

Isso vale para todas as áreas de nossa vida: Profissional, social e política.

E o melhor do livro, mostra como o mundo está melhor.

Para quem se interessar, boa leitura!

A criatividade do brasileiro é algo fantástico

A criatividade do brasileiro é algo fantástico! Ele é craque. Se por ventura estiver com fome com certeza este salgadinho irá me deixar com um humor melhor e mais feliz. Vou conseguir comprá-lo rapidamente porque usarei QR code e o pagamento se dará por PIX.

A tecnologia chegou para inovar como compramos e até mesmo como doamos dinheiro nas esquinas. Porque além de comprar este salgadinho na esquina já me deparei com alguém pedindo dinheiro através de transferência via PIX. O acesso ao sistema bancário está muito mais inclusivo.

Hoje com os bancos digitais praticamente todo cidadão pode ter uma conta em alguma instituição bancária a custo zero.

Em contrapartida, o número de pessoas não registradas no país chega a quase três milhões. Uma disparidade porque para ser cidadão é necessário EXISTIR. Para ter conta bancária, acesso ao SUS, escola precisamos ter primeiramente certidão de nascimento e mais tarde CPF. Somos um número! Pensem no impacto que a falta do registro civil causa, a pessoa não existe para a sociedade.

Como poderemos desenvolver políticas públicas sem estes dados? Onde este indivíduo será enterrado se não existe? Está aí uma pergunta que não sei responder. Talvez busque a resposta no Google.

Na verdade, o que busco é trazer o questionamento: Como um povo que tem criatividade como o brasileiro, que se reinventa constantemente continua vivendo num país com problemas do século passado? Onde não conseguimos romper determinados vícios e avançar para o “eterno” Brasil do futuro? Creio que vale o questionamento de onde estaríamos se nossa cultura não fosse a que temos.

Onde o “tal jeitinho” não estivesse tão entranhado em nossas vísceras. Onde é mais fácil delegar a solução para os políticos. Quem vota nos políticos somos nós. Não podemos verbalizar aquela clássica frase “cada povo tem o governo que merece” porque é o povo que escolhe seus governantes. Pense nisso, vamos entrar num ano eleitoral.

Pense, como suas crenças, seus valores vão impactar neste processo. Em como nossas atitudes podem melhoras a vida dos nossos filhos.

A criatividade, a alegria do brasileiro é bem-vinda e o jeitinho também é?

Mude, se quiser um país melhor!

Pirâmide de Quéops

Considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, a Pirâmide de Keops é realmente um grande monumento.

Localizada na Necrópole de Gizé, na região de Haram, a pirâmide é um dos símbolos da idade de Ouro do antigo império, em grande parte por conta da qualidade e do tamanho gigantesco da construção.

É realmente uma Maravilha conhecer esse lugar!