Sou mais esperta, quiçá, forte.
No ringue, constante
Pula nos pensamentos
Entranha no cérebro
Sangro como ferida
Nocauteio o desgraçado
Batalha diária, inglória
Volta a bater na porta
Cerro a passagem
Entendo a trava
Ele me conduz
Balança alternativas
Gangorras de possibilidades
Destrava pensamentos
Brigo, grito, sigo
Imobiliza nunca!
No término, penso,
Penso!
Cadê este maldito?
Para onde correu
Este facínora
Quantas vezes viola
Miserável me infecta
Vingança, é o expurgo
Constância do embate
Voltará num instante
Parceiro nas entranhas
Maldito, bendito
Nunca esquecido
Ele, o MEDO me consome
Me faz lutar
Só não me vence!
Denise Remor – fevereiro 2023